Cuidado com remedio sem autorização:

9.4.07 [18h40 -] Juiz interroga acusado de vender remédio contra vitiligo
O juiz Donizete Martins de Oliveira, da 11ª Vara Criminal de Goiânia, interrogou hoje (9) o vendedor João Batista Fernandes, que foi denunciado pelo Ministério Público (MP) de estar vendendo remédio natural para tratamento de vitiligo sem autorização legal. Negando as acusações, o réu disse que nunca expôs o produto à venda e que apenas o entregava às pessoas que o encomendavam.

De acordo com o MP, João Batista foi preso em flagrante em 9 de fevereiro do ano passado, na esquina da Avenida Goiás com a Rua 2, Centro. Na ocasião, foram apreendidos, com ele, três frascos contendo o rótulo Vitiligo Tratamento Natural. Em sua casa, policiais encontraram outros 241 frascos idênticos, além de panfletos de propagando do medicamento e 3 potes de pó semelhante a serragem. Ainda segundo a promotoria, a prisão em flagrante somente foi possível em razão de denúncia anônima feita à Polícia Civil, informando o local onde João Batista costumava vender os produtos.

Na tentativa de se explicar, o vendedor disse ao juiz que, na época dos fatos, fez uma viagem ao Tocantins durante a qual descobriu uma raiz que combatia o vitiligo. De posse delas, foi até um laboratório de manipulação, onde as moeu, transformando-as em pó. O produto era acondicionado nos frascos e, segundo explicou, cada três deles eram vendidos por 50 reais. “Fui preso quando ia fazer apenas uma entrega”, garantiu, admitindo que não tivesse registro da substância na ANVISA, nem fizera a análise química dela. João Batista também assumiu ter feito panfleto de propaganda do medicamento. (Patrícia Papini)