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By Ferramentas Blog

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Tratamentos clinicos

Corticóides tópicos

Os corticóides tópicos são freqüentemente usados no tratamento do vitiligo. Uma meta-análise, realizada em 1998, demonstrou que o uso de corticóides de classe 3 e 4 resultou em mais de 75% de repigmentação em 56% dos pacientes com vitiligo segmentar, e em 55% daqueles com vitiligo generalizado. Em 1999, o mesmo grupo tentou estabelecer diretrizes baseadas em evidência para o tratamento de vitiligo em crianças e adultos. Outra meta-análise também mostrou que os corticóides de classe 3 são o tratamento mais efetivo e seguro para o vitiligo segmentar.

Imunomoduladores tópicos

A introdução dos imunomoduladores tópicos (tacrolimus e pimecrolimus) trouxe uma esperança de que seriam uma panacéia para várias doenças cutâneas, inclusive o vitiligo. Diversos estudos mostraram uma eficácia semelhante à dos corticóides tópicos, mas sem seus efeitos adversos, como atrofia.Com algumas considerações em relação à segurança a longo prazo, os imunomoduladores tópicos podem ser mais bem utilizados para tratar as áreas pequenas e/ou difíceis, como as pálpebras. Recentemente foi descrito um caso de hipertricose focal em uma criança tratada com tracrolimus para vitiligo.

PUVA terapia sistêmica

A fotoquimioterapia (PUVA) foi desenvolvida originalmente na década de 40, por um medico egípcio, para tratar vitiligo. Posteriormente foi usada para várias outras afecções cutâneas. A repigmentação com PUVA varia muito e atinge 100% em poucos casos. Em geral, os tipos de pele mais escura apresentam melhor repigmentação do que os tipos de pele clara. São necessários de um a três anos de tratamento para se obter resultados ótimos, o que configura uma desvantagem.A PUVA apresenta uma das maiores taxas de efeitos adversos entre os tratamentos não cirúrgicos, como náusea, vômitos, reações fototóxicas e um risco teórico aumentado de câncer de pele a longo prazo. Por isso, este método não tem sido utilizado com freqüência para vitiligo, especialmente nos Estados Unidos.

PUVA terapia tópica

A PUVA tópica é uma tentativa para limitar a área que se torna fotossensível e evitar alguns efeitos do psoralen sistêmico. Este método tem efeitos colaterais como eritema, vesículas e hiperpigmentação da pele normal adjacente. Ao se analisar a PUVA terapia tópica e o UVB de banda estreita no tratamento do vitiligo generalizado, demonstrou-se que os tratamentos são comparáveis, mas o UVB de banda estreita apresentou menos efeitos adversos e dose menos acumulada de UVB.

UVB de banda estreita

O uso de UVB de banda estreita para o tratamento de vitiligo generalizado em crianças surgiu como uma terapêutica promissora. Uma meta-análise de 1999 mostrou que o UVB de banda estreita foi o tratamento mais efetivo e seguro para o vitiligo generalizado.Posteriormente foram realizados vários estudos abertos em crianças com vitiligo generalizado e os melhores resultados foram na face e no pescoço e em vitiligo de curta duração. As mãos e pés apresentaram pouca resposta, e o tratamento administrado três vezes por semana apresentaram mais efeito do que duas vezes por semana.

Microfototerapia - UVB

Uma variação de UVB de banda estreita, a microfototerapia é usada para tratar tanto o vitiligo segmentar como o não segmentar. O feixe é direcionado apenas nas áreas afetadas pelo vitiligo. Um estudo aberto tratou adultos e crianças com vitiligo segmentar e generalizado com esta modalidade e 70% dos pacientes apresentaram pigmentação normal em mais de 75% das áreas tratadas. Este pode ser o tratamento de escolha para pacientes com comprometimento menor do que 30% da uma área de superfície corporal, e a melhor terapêutica para crianças, já que a dose de radiação acumulada é muito baixa e a pele normal não se torna hiperpigmentada.

Luz monocromática de excimer (LM)

A luz excimer monocromática (LM) é usada para tratar adultos com vitiligo segmentar ou generalizado. Foram encontrados bons resultados: 95% dos pacientes apresentaram alguma repigmentação e aproximadamente 50% deles tiveram mais de 75% de repigmentação. Três pacientes que não responderam ao UVB de banda estreita apresentaram um resultado significativo à LM. Os resultados são semelhantes aqueles do laser excimer; entretanto, a LM tem a vantagem de usar menor densidade energética, acarretando menor risco de superexposição, a possibilidade de tratar grandes áreas ao mesmo tempo, e menor duração do tratamento. Essas vantagens fazem com este método possa ser útil em crianças; entretanto sua eficácia não é conhecida, pois nenhuma criança com menos de 15 anos foi tratado neste estudo.