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By Ferramentas Blog

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Introdução

O vitiligo foi observado pela primeira vez em 1500 AC.1 Acredita-se que o termo vitiligo derive de vitelius (vitelo), do grego, e indica a semelhança das manchas brancas do vitiligo com aquelas do pêlo de um bezerro. Atribui-se o uso pioneiro do termo ao médico romano Celsus, no século II.

O vitiligo apresenta manchas despigmentadas nítidas, que aprecem em qualquer localização da pele. Há uma predileção por orifícios – olhos, narinas, boca, mamilos, umbigo e genitália.2 A história natural da doença tem um curso com disseminação muito rápida (em alguns meses) e depois estabiliza, ou uma disseminação lenta pelo corpo (durante anos). Os locais sujeitos a trauma (fenômeno de Köebner), como os cotovelos, podem desenvolver vitiligo.2 Apenas um por cento da população apresenta vitiligo, e 23% a 26% das crianças com a doença têm menos de 12 anos de idade.3-5 É a hipomelanose adquirida mais frequente.

O vitiligo pode ser extremamente desfigurativo e causar problemas importantes para o paciente. Vários estudos mediram a qualidade de vida em pacientes com vitiligo, e baixa auto-estima e imagem corporal ruim foram observados em pacientes com vitiligo, além de distúrbios psiquiátricos importantes (até 25% em um estudo).7 Esta é uma questão especial em crianças e adolescentes, pois estão em processo de formação e desenvolvendo seu senso de identidade.